Nossos corpos mudos, sussurrantes
A se olharem, desejosos
De um re-encontro.
Bocas travadas de fel
Tentam re-viver os ternos
Beijos doces, perdidos
Em alguma lenda,
Antiga talvez.
Olhos a se olharem
Como se nunca tivessem se visto,
Como se fosse a última vez.
Destino anunciado,
Sentido com a brisa fria
E trepida que agita os cabelos
E enrijece as espáduas,
Empalidecendo o rubro sorriso passado/outrora.
Olhos a se procurarem,
Como a buscar uma resposta no vazio,
infinito de um suspiro
força de uma paixão,
que fora,
que seria, que talvez...
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