(Ao meu maior Amor)
Hoje apenas sinto algo inerte e frio a pulsar em minhas veias.
Coração de pedra, desenhado pelo tempo e pelas fortes tempestades.
Teu sangue audacioso e forte se perdeu neste meu corpo convalescido.
Corpo e coração que sofrem a tua ausência, um querer sem poder querer,
Insanidade de um coração vítima do acaso.
Queria poder ver-te pela última vez, talvez
E que a última assim não fosse, e que se multiplicasse
E trouxesse a luz novamente aos meus dias.
Só tu poderias expulsar os fantasmas que hoje, na escuridão da noite,
Vêm habitar o meu sono...
E é como se não tivesse vivido, apenas morrido.
Sinto em minhas veias o veneno do arrependimento.
O eterno me assusta mais que o efêmero.
E volto a sentir a tua ausência, mais uma vez.
Por que não me disseste que seria assim?
Por que não vens durante à noite
E me acalentas pela boca de um anjo?
Diz o que preciso escutar!
Acalenta o meu coração, moribundo, que não desiste de te relembrar...
Michelle Vasconcelos
31.01.09
Muito legal!!! Forte e verdadeiro, pelo menos passa uma verdade (não sei se real ou imaginaria).
ResponderExcluirParabéns pelo Blog!
Precisamos ver esse teu talento.